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Foto do escritorMaria Eduarda

Agrotóxicos: um agente nocivo

Atualizado: 30 de nov. de 2022

Os agrotóxicos, como todos sabem, são produtos químicos sintéticos utilizados com o objetivo de controlar doenças advindas de insetos, formigas, bactérias, carrapatos e pulgas com o argumento de estabelecer o aumento e progresso da vegetação nos ambientes de áreas urbanas e principalmente rurais. Ademais, além desses produtos estarem inseridos nas atividades agrícolas que são aplicados para preparar o solo, no monitoramento da lavoura, no depósito, nas higienizações de terreno e até nas pastagens também se encontram em atividades não agrícolas como por exemplo, em florestas nativas e lagos. Contudo, mesmo que os agrotóxicos sejam usados para conter doenças que podem ser prejudiciais à vegetação, os mesmos, causam enfermidades absorvidos pelo nosso organismo.


De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os agrotóxicos causam 70 mil intoxicações agudas e crônicas por ano e podem avançar para um estado mais grave em países em desenvolvimento, como irritação na pele, dor no peito ou estômago, náuseas, diarreia, esquecimento, depressão, problemas respiratórios, problemas no desenvolvimento intelectual e físico das crianças, alteração do funcionamento do fígado e dos rins ou até vir a óbito. Com isso, é perceptível que toda a sociedade está exposta a esse produto nocivo, tanto crianças e adolescentes que durante seu desenvolvimento têm mudanças hormonais, metabólicas e imunológicas, quanto idosos e gestantes.


Imagem: syngenta


O Brasil desde 2008 se tornou um dos maiores consumidores de agrotóxicos pelo grande desenvolvimento no setor do agronegocio, mas obtendo drásticas complicações desse uso no nosso país como já havia citado em exemplos, além de não ser tão avançado quanto outros lugares que já não utilizam desse consumo pois são proibidos, se tornando ilegal a sua venda. Outrossim, segundo os dados efetuados na USP, sobre os alimentos consumidos frequentemente pela população brasileira, com os nomes de agrotóxicos consentidos pela Anvisa para que sejam aplicados nos costumes desses alimentos, houve a comprovação de mais de 60 compostos que ultrapassa o limite de consumo diário, de acordo com o definido pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Entre os mais de 280 agrotóxicos analisados, o brometo de metila (BM) - incluso nos tipos de formicidas, fungicidas e inseticidas - foi o elemento mais utilizado nos. Esses dados integram a dissertação de mestrado de 2016, defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, por Jacqueline Mary Gerage.


QUAIS AS POSSIBILIDADES DE MELHORA ?


O controle biológico é um método que o próprio ser humano introduz predadores juntamente com os principais patógenos presentes nas plantações. Assim, haverá um controle maior pois, as pragas inseridas no ambiente de cultivo atacam os que estejam causando prejuízo e perdas às lavouras, combatendo as espécies invasoras sem o uso de substâncias químicas. Já a agroecologia está dentro do ramo científico e prático que inclue aos procedimentos de povos tradicionais muito importantes para que sejam inseridos esses princípios ecológicos e hábitos culturais às práticas agrícolas desenvolvendo uma agricultura mais sustentável e impulsionando uma vida mais saudavel. Seus princípios se baseiam mais na sustentabilidade, preservação da biodiversidade, justiça social e ambiental, equidade e segurança alimentar.


Imagem: jornal.usp

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