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Foto do escritorThaís Dionizio

Alerta vermelho: meio ambiente, mudanças climáticas e projeções para 2024

Atualizado: 1 de fev.


A Ciência tem alertado constantemente a humanidade sobre as mudanças climáticas e seus impactos no meio ambiente e em seus habitantes. Assim, é crucial lembrar que o termo “meio ambiente” abrange tanto o ambiente urbano quanto o natural. Embora, atualmente, muitos não se vejam como parte integrante da natureza, pelos mais variados motivos, mas, sim, nós fazemos parte dela, bem como outros animais, as plantas, as águas, as rochas etc. Estamos todos conectados. Portanto, quando há uma ruptura nessa conexão, todos somos afetados, ainda que uns mais do que outros, contudo, em algum momento, certas distinções não farão mais diferença, pois os recursos não são infinitos e, da maneira que eles vêm sendo explorados, a escassez é o caminho.


Desde o século XVIII as atividades humanas se apresentam como um facilitador das mudanças climáticas. Os gases do efeito estufa (GEE) são intensificados devido à queima de combustíveis fósseis, fazendo a Terra reter o calor do sol e, dessa forma, as temperaturas são elevadas.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o ano mais quente já registrado, em 174 anos de medições. Mais uma vez, as ações antrópicas foram as que mais impactaram o meio ambiente, entretanto, em especial, ocorreu um fenômeno em 2023 que também contribuiu para um maior aumento da temperatura: o El Niño. Tal fenômeno atmosférico-oceânico é decorrente de um aquecimento anormal da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, geralmente se formando no segundo semestre do ano e deixando as águas, pelo menos, 0,5°C acima da média, por um prolongado período.

Esse recorde de calor global contribuiu de forma aguda em fenômenos meteorológicos em diversas regiões, como o degelo acelerado na Antártica e no Ártico, secas e inundações em locais da África Oriental, fortes ondas de calor e incêndios florestais no Canadá e nos Estados Unidos etc. No Brasil, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul sofreram com ciclones, causando diversas mortes e muitos outros estragos. No Amazonas, o aquecimento do Oceano Atlântico somado aos efeitos do El Niño, acarretou em secas prematuras, causando extensa estiagem, deixando em estado de emergência 60 municípios. A Defesa Civil informou que mais de 600 mil pessoas foram afetadas diretamente no estado nortista.


Fonte: Árvore Água



De acordo com a agência NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), em 2024, outro fenômeno atmosférico-oceânico pode ocorrer, acarretando em mais alterações climáticas: a La Niña. Diferentemente do El Niño, a La Niña se caracteriza por um esfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial.


É vital que providências sejam tomadas por governantes e órgãos competentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A população pode e deve fazer sua parte também, de acordo com suas possibilidades, pois, nesse ponto, é preciso entrar em discussões profundas sobre desigualdades e injustiças sociais, que também impactam na crise climática.



Redatora: Juliana Correia

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