A biodiversidade compreende-se pela grande variedade de fauna e flora em um ecossistema, que por sua vez depende da conservação para prosperar. Existem espécies que resistem em abundância e, infelizmente, tornam-se recursos bastante atrativos para grandes empresas. Em predominância, a busca desses recursos é feita em florestas tropicais e equatoriais que são lar da maior biodiversidade do planeta. Porém, essas florestas pertencem aos países mais vulneráveis, acarretando a degradação ambiental e social em massa, tendo uma reversibilidade improvável.
Fonte: Agência Envolverde
Dito isso, é possível notar que a biodiversidade está em crescente ameaça, por conta da fragmentação e destruição de habitats. A possível perda de biodiversidade é dada pela ameaça de extinção de espécies de um habitat. Inúmeras espécies estão ameaçadas de extinção no mundo devido a ações antrópicas, como a destruição do ambiente, mudanças climáticas, caça e pesca predatórias, poluição, entre outros.
Foi estimado, por um relatório intergovernamental, que a extinção ameaça até um milhão de espécies da fauna e flora, conhecidas ou não. Diante disso, o naturalista E.O. Wilson observou sabiamente que o homem é a “primeira espécie na história da vida a se tornar uma força geofísica”. Ao extinguir uma espécie também é extinto o genoma de toda sua linhagem, assim, não há chances de retornar a aparecer naturalmente. Isso acarreta o distúrbio na teia alimentar e a perda dos serviços ambientais que tais espécies promovem.
A nossa identidade cultural está completamente atrelada à biodiversidade, tal como os essenciais serviços socioambientais que ela oferece, permitindo condições de vida prósperas. Portanto, é de urgência a conservação efetiva da biodiversidade, já que ela garante a vida de todas as espécies e do planeta.
Por: Beatriz Wong
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