No início do mês de maio deste ano, associações de energia renováveis acordaram uma cooperação para o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio de baixo carbono.
Esse acordo, o Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, foi feito pela Abeeólica, Absolar, Abiogás e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio).
O Brasil possui um alto potencial de geração de energia solar, eólica e de biomassa, o que torna a produção de hidrogênio competitiva no país.
Segundo Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica, o hidrogênio será a solução para estimular a transição energética e descarbonizar alguns setores.
“No contexto da transição energética justa e no processo de descarbonização, o hidrogênio surge como o combustível vetor da transição energética. Ele é cotado principalmente para descarbonizar setores que hoje são de difícil descarbonização, como é o caso do setor de transportes pesados, caminhões e navios, e o setor siderúrgico”.
O setor de biogás também quer se inserir nesse mercado. O diretor executivo da Abiogás, Gabriel Kropsch, explica que grande parte do hidrogênio produzido mundialmente é gerado pelo gás natural fóssil, o que facilita o uso do biometano como opção.
Ainda, o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, julga que o Brasil pode se tornar líder na produção, consumo e exportação do hidrogênio com incentivos ambiciosos que catalisam a reindustrialização verde.
A AHK Rio que ficou responsável por essa relação bilateral entre Brasil e Alemanha, que é o país protagonista na transição energética com a participação do hidrogênio verde e é um parceiro essencial para auxiliar na implementação de projetos relacionados ao combustível no Brasil.
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