Atualmente, é difícil pensar em atividades que movimentam o mercado internacional e que não envolvem, direta ou indiretamente, o uso de tecnologias. Junto dessa área, encontra-se a preocupação com a preservação dos recursos naturais e combate às mudanças climáticas, resultando em ações que tenham um viés sustentável. Unindo esses dois pilares do desenvolvimento socioeconômico, surge o emprego das greentechs.
O conceito de greentech, em linhas gerais, pode ser compreendido como uma empresa que usa a tecnologia de maneira sustentável, ou seja, produz ou fornece serviços de maneira que não agrida o meio ambiente em grandes proporções, tornando seus processos menos poluidores.
Fonte: Autossustentável | Reprodução
A mudança no comportamento das empresas quanto à maneira de realizar suas atividades recebe influência do comportamento dos consumidores também, que estão cada vez mais atentos e exigentes quanto ao impacto que os produtos e serviços que consomem causam no meio ambiente. Segundo estudo da Kantar, estima-se que um em cada cinco brasileiros apresenta um perfil de maior preocupação ambiental na hora de consumir.
Além das preferências dos consumidores orientarem as mudanças no padrão de produção e na oferta de produto, os crescentes investimentos em ESG ditam a movimentação do mercado econômico, criando tendências cada vez mais alinhadas ao desenvolvimento sustentável.
Portanto, a união entre tecnologia, meio ambiente e padrões de consumo estão diretamente ligadas ao cenário econômico atual, tornando cada vez mais distante o pensamento de desenvolver uma nação econômica que desrespeita os limites da natureza. Grande parte desse novo ciclo se deve ao comportamento da população diante daquilo que consome.
Revisado por: Daniella Tavares
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