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Foto do escritorMaria Eduarda

Mineração marinha: um dilema ambiental e econômico

Nos últimos anos, o tema “mineração marinha” foi e está sendo bastante debatido tanto pela sociedade, em relação ao alerta e suas preocupações em razão não só das consequências ao meio ambiente que se obtém pelas explorações de metais em alto mar, quanto pelo debate econômico, já que as próprias indústrias veem os mares e oceanos como um meio de subsistência aos seus setores. Por esse motivo, há um obstáculo a ser trilhado pois os mesmos conjuntos de metais que são recolhidos nos oceanos para que seja fornecida fontes de energia, não são benéficos para a natureza durante um período constante de tempo entendendo que é um dano nocivo e que talvez daqui a alguns anos não possa mais ser reparado no nosso ecossistema.


Com a diversidade de mineração marinha , há extração de diferentes formas como de metais, petróleo e o chamado rodolito que são matéria-prima na produção de fertilizantes. Porém, o maior problema dessa formação, é que não são os minerais que estão sendo minerados, e sim, as comunidades biológicas. Essa mesma produção nociva ocorre na extração de petróleo, principalmente na Amazônia, onde obteve a descoberta de zona de recifes de corais e de rodolitos, causando a essas comunidades biológicas uma enorme destruição.



Problemáticas da exploração de minerais


Ademais, nos últimos resultados científicos desenvolvidos pelo MIT, nos EUA, houve um investimento em pesquisa, a mais de 4.500 metros nas profundezas do oceano para compreender o impacto negativo que a mineração gera no meio ambiente, além das plumas de sedimentos indesejados, que deixam a água do mar coberta pelas máquinas utilizadas para mineração, se espalhando por até 1.400 quilômetros, gerando resultados maléficos nas milhares de colônias de espécies marítimas que vivem no mar, mesmo que distantes do local de extração de minério.


Em adição, uma pesquisa europeia, com países da Alemanha, França, Holanda, Portugal, Reino Unido e das Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos revelaram também que a mineração gera uma densa pluma de material com 5 a 10 metros acima do fundo do mar, e por esse motivo a máquina devolve os resíduos inapropriados, ficando 500 metros acima do nível do mar e esses mesmos efeitos no fundo do mar atingiram e prejudicaram os ecossistemas.



A chamada "Corrida do Ouro"


A corrida de ouro nos mares são as crostas polimetálicos, ricos em cobre e níquel, metais importantíssimos para a produção de baterias de eletrônicos a carros elétricos e indústria eólica. Com isso, as indústrias obtém um poder econômico alto, procurando então por demanda desses metais em até 6.000 mil metros de profundezas dos oceanos, pois não possui em superficie terrestre, e por haver grande demanda nas indústrias, será benéfico para eles já que os metais contidos neles são puros, logo, não exige processos químicos após a extração.


Por esse motivo, as empresas que utilizam desses equipamentos que coletam nódulos polimetálicos, dizem que a extração específica se torna mais sustentável por ter menor impacto no ecossistema do que a mineração tradicional. Com essa preocupação é que os institutos de pesquisa do país desenvolvem investigações, com a divulgação de relatórios, para a conscientização desses impactos.


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