A indústria de fast-fashion é muito tentadora para os consumidores, já que comercializa produtos a preços mais acessíveis. Entretanto, as consequências negativas desse tipo de indústria têxtil têm se mostrado muito desvantajosa para o meio ambiente e, consequentemente, para o futuro da humanidade.
Os países da América Latina são o destino de muitas peças de vestuário que são rejeitadas em outros continentes como Europa, Ásia e América do Norte. Cerca de 85% dos produtos não são comprados e têm como destino os aterros sanitários no Deserto do Atacama, especialmente.
Fonte: BBC News Mundo | Reprodução
Como grande parte das roupas nessa situação são compostas por poliéster, essa disposição inadequada do material nos aterros prejudica, inclusive, a qualidade do ar e compromete a biodiversidade local, pela poluição do solo e da água e pelo potencial de resultar em incêndios de proporções expressivas quando ocorre a queima desses produtos.
Além dos problemas de cunho ambiental, há um perigo social na produção das peças por parte da indústria do fast-fashion, visto que o sistema de trabalho, em muitos casos, é análogo ao trabalho escravo, colocando os funcionários sob condições que ferem a dignidade da pessoa humana.
A responsabilidade pelos problemas citados pode ser entendida como uma questão compartilhada por parte de fabricantes, varejistas e consumidores. Esse último grupo, em especial, apresenta suma importância no que diz respeito à ampliação da indústria têxtil de baixa qualidade e consequente rápido descarte. Existem alternativas que podem ser adotadas em substituição às roupas do fast-fashion, como, por exemplo:
Comprar roupas somente quando houver real necessidade e, ainda assim, dar preferência para produtores locais e brechós ou bazares;
Reaproveitar peças que não usa há muito tempo (por meio da customização, por exemplo);
Investir no consumo de marcas eco friendly;
Incentivar a troca, revenda e compartilhamento de roupas com amigas(os) e familiares;
Investir em produtos de qualidade, que tenham maior duração.
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Revisado por Daniella Tavares
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