A saída dos EUA do Acordo de Paris ameaça os esforços globais contra as mudanças climáticas. Saiba o que isso significa para o meio ambiente e a economia mundial.
O que é o Acordo de Paris?
O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), é um tratado internacional voltado para o combate às mudanças climáticas. Seu objetivo principal é manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC, com esforços para limitá-lo a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Para isso, os países signatários comprometem-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio de metas nacionais conhecidas como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).

Por que os EUA saíram do Acordo de Paris?
Os Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, anunciaram sua saída do Acordo de Paris pela segunda vez, em 2025, durante a segunda administração de Donald Trump. A decisão foi alinhada com sua agenda de desregulamentação e incentivo à produção de combustíveis fósseis, impactando diretamente os esforços globais de combate à crise climática. Com essa medida, os EUA passaram a integrar um grupo reduzido de países que não fazem parte do pacto, como Irã e Líbia.
Impactos da saída dos EUA nos esforços climáticos globais
A ONU expressou preocupação com a retirada americana, destacando que a temperatura global está em rota para um aumento superior a 3ºC até o final do século. No entanto, analistas apontam que as forças do mercado e os avanços tecnológicos impulsionam a transição para uma economia de baixo carbono de forma irreversível. Gernot Wagner, economista climático da Columbia Business School, ressalta que essa tendência é forte demais para ser barrada.
A saída dos EUA pode afetar sua competitividade no setor de energias limpas, dando espaço para a China consolidar sua liderança na transição energética global. Especialistas também alertam que a decisão pode influenciar outros países a reduzirem seus compromissos climáticos, dificultando o alcance das metas do Acordo.
A transição energética e a resposta do mercado
Apesar do retrocesso, a pressão internacional e a resistência de estados e empresas americanas podem mitigar os impactos da decisão. O futuro da cooperação climática dependerá da capacidade global de manter o compromisso com a redução de emissões e da resposta política dos próximos governos americanos.
Falando em compromisso…
Enquanto alguns governos e empresas se negam a desacelerar o colapso da nossa sociedade, outros nadam contra essa corrente e propõem desafios pessoais acessíveis para quem mais está sentindo e sofrendo com as mudanças climáticas: nós.
É o caso do Projeto Mãos na Terra, idealizado pelo Instituto EcoCria, esse projeto nasceu com um único propósito: restaurar áreas degradadas e transformar vidas na cidade de Araruama, no Rio de Janeiro.

O Mãos na Terra não só planta árvores, mas também semeia conhecimento, oportunidades e um futuro mais verde. A criação de um viveiro de mudas permitirá o plantio de 5.000 árvores frutíferas e nativas, ajudando a recuperar 10.000m² de terra no primeiro ano. Mas não para por aí: 20 famílias locais poderão gerar renda com a comercialização dos frutos e, além disso, parte dos alimentos será doada a quem mais precisa.
Para que esse sonho ganhe raízes e floresça, precisamos da sua ajuda! Com uma contribuição, você nos ajuda a adquirir materiais, ferramentas e insumos necessários para transformar esse projeto em realidade. É isso mesmo: a partir de R$10 você já vai estar ajudando a mudar vidas!
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Redatora: Raquel Oliveira Referência: Um Só Planeta
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